Nós, os humanos, somos seres sociais. Gostamos de interagir com os outros, gostamos de nos sentirmos valorizados… de sentir que pertencemos a um grupo.
Quando entramos na adolescência, é comum procurarmos a aprovação dos nossos pares… os nossos colegas, os amigos… e como é que a obtemos?
Copiamos aquilo que eles fazem: vestimo-nos da mesma maneira, usamos o mesmo penteado, ouvimos as mesmas músicas… ou seja, procuramos o consenso.
Nos anos 50, o psicólogo Solomon Asch efetuou um estudo e disse que queria estudar a perceção visual, quando na verdade o que queria era analisar como é que as pessoas reagiam à pressão de um grupo.
Colocou um voluntário que não sabia de nada num grupo de 7 a 9 sujeitos e pedi-lhes que analisassem umas linhas, para ver qual delas era a mais parecida com a linha proposta
O voluntário era sempre dos últimos a responder. Nalgumas rondas de perguntas, as pessoas que estavam no grupo respondiam de forma correta mas, noutras ocasiões, mesmo sendo óbvio qual era a resposta correta, respondiam de forma errada, isolando o voluntário. Num terço dos casos, o voluntário respondeu de forma errada, para não entrar em conflito com a opinião do grupo. As pessoas gostam de estar de acordo com a maioria, porque isso dá-lhes segurança.
É mais fácil uma pessoa tomar uma decisão se acreditar que muitas outras fizeram o mesmo que ela, com bons resultados